Depois de simplesmente amar San Gimignano, partimos rumo a Florença, capital da Toscana e berço do Renascimento.
No caminho, o GPS errou a rota e acabamos passando por uma estrada super linda, entrando na região de Chianti. Adorei!

10- Florença:
Chegando em Firenze, devolvemos o carro na loja da Avis e seguimos de táxi para o hotel AC Marriott, que eu achei muito bom!
O hotel não é central e a internet é paga a parte, o que são pontos negativos. Mas é super confortável, com café-da-manhã excelente, staff ótimo… E dá para ir andando para os pontos turísticos, mesmo sendo afastado. Se der preguiça, o táxi não sai caro também.
Embora tenha chovido um pouco no nosso primeiro final de tarde, vimos um pôr-do-sol deslumbrante sob o rio Arno. Parecia pintura…
Passeamos por algumas ruas, vimos de fora a Santa Maria Novella, o Duomo, passamos pela Via de Tornabuoni (a rua que reúne as grifes mais poderosas), e fomos jantar no Buca Mário, um dos restaurantes mais tradicionais de Florença.




Claro que no nosso primeiro jantar comemos a famosa Bisteca à Fiorentina. O restaurante, que é uma cantina sem muito luxo, foi mais caro que a média, mas nada de exorbitante. Vale a pena conhecer!
No dia seguinte, fomos até o Duomo, que é lindíssimo! Continuamos andando pelas ruas e praças e seguimos ao Giardino di Boboli, que eu AMEI!
Lugar lindo, muito verde e com história! É um parque que foi construído originariamente para os Médici, depois que o clã adquiriu o Palazzo Pitti, que fica junto ao jardim. Os Médici são da família que governou Florença desde o início do século XV até meados do século XVIII.
Depois do jardim, fomos à famosa Ponte Vecchio e seguimos até a Santa Croce.


Adorei a visita a esta Basílica, onde ficam as tumbas dos restos mortais de importantes moradores da cidade, entre eles Maquiavel, Galilei e Michelangelo.


(Apenas um comentário: Incrível como na Europa lugares e obras seculares são preservados, mantidos com a estética original. Quase não vemos diferença… Já aqui no Brasil, quando vemos uma foto de apenas meio século atrás ficamos chocados com as diferenças, porque simplesmente não preservamos a nossa história… Falo isso, porque na Santa Croce são expostas fotos antigas da igreja – que já sobreviveu a catástrofes como enchentes – e reparando nas fotos, quase não se vê diferença com a estética atual da praça em que se localiza…)
Seguimos para a Piazza della Signoria, praça central da cidade, onde fica o Palazzo Vecchio e a Galleria degli Uffizi, um dos mais importantes museus do mundo.

GUCCI MUSEO
Depois de almoçar em um restaurante da Piazza , fui conhecer o Gucci Museo, que fica no Palazzo della Mercanzia, e adorei!
O Museu foi aberto para celebrar os 90 anos da marca florentina e conta a história desde quando tudo começou.
Guccio Gucci, ainda adolescente, trabalhava como ascensorista em um hotel chique de Londres e era fascinado pela elegância dos hóspedes. Quando voltou à Itália decidiu abrir seu negócio, especializando-se em produtos de viagem e acessórios. No Museu é mostrada a evolução das estampas e logomarcas, com destaque para os modelos icônicos como Bamboo Bag e Jackie e os símbolos GG, horsebit e o colorido green-red-green.
Há vídeos onde podemos assistir como os produtos são feitos, muito cuidadosamente a mão.
E ainda estão expostos os vestidos Gucci que brilharam no red carpet… Um sonho! Pena que não podia tirar foto…
À noite fomos jantar em um restaurante lindo, um pouco mais refinado, com vista para Ponte Vecchio: Golden View.

Visual incrível, ambiente super gostoso, com umas obras de arte espalhadas, comida déli…


No dia seguinte, fomos de trem a Pisa e Lucca, experiência que eu vou contar mais abaixo. E o nosso último jantar foi divertidíssimo na Antica Trattoria da Tito. Estava lotado e já ouvíamos o barulho antes de chegarmos… Os garçons sentam e bebem com você, falam alto, dão gargalhada, as paredes são rabiscadas com recados dos clientes, o dono recebe a gente com uma super peruca black power, enfim, um clima mega divertido. Suuuuuper recomendo! O preço é justo e a bisteca estava melhor que a do Buca Mario.


No último dia, tivemos apenas uma manhã corrida. Tentamos ir no Museo della Academia (o que eu mais queria), mas estava com uma fila giga… Então ficou para nossa próxima ida à Florença. Snif…
Passeamos mais um pouco pela Tornabuoni, tomamos mais sorvete e voltamos para Paris.

11- Pisa e Lucca:
Como falei mais acima, enquanto estávamos em Florença, pegamos um trem até Pisa. Saímos da estação Santa Maria Novella, onde compramos os bilhetes nas máquinas. Custou menos de 8 euros.
(Como eu já disse nos posts sobre Paris, não esqueçam de validar os bilhetes antes de embarcar, senão corre-se o risco de pagar multa.)
Descemos na estação Pisa Central e pegamos um táxi até a praça principal (10 euros), onde tem a Torre, a Catedral e o Batistério.

Estava um calor absurdo e, nessa altura da viagem, estávamos exaustos! Depois pegamos um trem até Lucca, que custou por volta de 3 euros. A cidade é super charmosa também e acabamos almoçando por lá. Tivemos que achar um restaurante correndo, porque a maioria fechava bem cedo.
E agora a Itália agora faz parte dos meus sonhos e próximos planos de viagem…

Fiquei completamente apaixonada! Quero voltar à Toscana no final da primavera (fui no início), quando os girassóis dominam as paisagens, e no outono, quando os vinhedos ficam repletos de uvas!
Arrivederci!
Incrível esta viagem, Cacá! Não tem como ler estes posts e não ficar com vontade de fazer o mesmo roteiro que vocês fizeram… Perfeito!