Da última vez em que estivemos em Paris, dedicamos um dia para visitar Reims, cidade na região de Champagne.
As duas cidades em que se concentram as famosas caves (crayères) de champagne são Reims e Epérnay, mas optamos somente por Reims.
Isso porque a Moët et Chandon, localizada em Epérnay, estava fechada. E as maison que optamos por visitar eram em Reims: Veuve Clicquot e Ruinart. (A maioria fica em Reims mesmo.)
Pegamos o trem (TGV) saindo de Paris na estação Gare de l´Est. Recomendo que se compre o bilhete com um pouco de antecedência (tanto a ida como a volta) para que não haja contratempos, afinal os intervalos entre as saídas dos trens são de quase 2 horas. E na alta temporada, os trens podem ficar cheios – no retorno para Paris, o meu trem estava lotado.
O trajeto dura uns 50 minutos e o bilhete custa 30 euros cada trecho.
OBS1:Compre no site da
SNFC.
OBS2: Nunca esqueça de validar o bilhete como já falei
aqui. E sempre tenha atenção em que vagão está o seu assento, para que possa aguardar na plataforma certa.
Saindo da estação, já em Reims, pegamos o mapa da cidade no centro de informações ao turista. De cara, não localizei a maison Ruinart, que seria a nossa segunda etapa do passeio, mas logo me informei sobre sua localização (próxima a Pommery).
Pegamos um ônibus local e fomos até a estação próxima a Veuve Clicquot.
Fizemos um tour pela cave, com duração de quase 2 horas, mas antes nos foi contada a história da famosa viuvinha visionária, que transformou sua vinícola em um verdadeiro ícone de glamour e elegância, fazendo hoje parte do grupo “Louis Vuitton Moët Hennessy”.
As caves subterrâneas não são artificialmente climatizadas. Elas são geladas meeeeesmo! Mesmo estando um calor absurdo na superfície (era verão quase “Rio 40 graus”), a baixa temperatura é normalmente mantida entre 12 e 14 graus.
Tivemos acesso a todo o processo produtivo e, no final, a degustação! E claro, umas comprinhas!
A Veuve Clicquot fica bem perto do Hotel Les Crayères. Quem tiver tempo, vale a pena se hospedar. O hotel é magnífico e o restaurante principal – Le Parc – premiadíssimo, com 2 estrelas Michelin!
Não tínhamos muito tempo entre um passeio e outro para um almoço muito longo no restaurante, então optamos pelo restaurante Le Jardin, uma brasserie no mesmo hotel. Mesmo assim, foi bem difícil sem reserva. Conseguimos uma mesinha no balcão porque chegamos em um horário bom, mas minha recomendação é para que façam reserva!
De lá, partimos para a maison Ruinart de táxi. Estávamos cansados (já era o final da nossa intensa viagem pela França) e eu não estava nem um pouco a fim de andar, ainda mais com sacolas de champagne…
Para acesso a Ruinart, a reserva e o pagamento devem ser feitos com bastante antecedência. O padrão da maison é mais reservado, mais intimista e com menos firulas. É a casa mais tradicional e antiga da região!
O passeio às
crayères é parecido. No final, ficamos mais confortáveis nessa salinha da casa principal, onde fizemos as degustações. O valor é de, aproximadamente, 40 euros por pessoa.



Pra finalizar, pedimos nosso táxi e fomos visitar a Catedral de Notre-Dame de Reims, famosa por sua beleza, por ter sobrevivido à II Guerra Mundial e por ter sido palco da coroação de 25 reis franceses, incluindo de Carlos II, em que houve a participação da heroína Joana D´Arc, após unificação da França. (obs: peguei essas informações na wikipedia.)


Seguimos a pé até a estação – quase morri sério de calor – e pegamos o trem de volta à Paris por volta das 19h, com nossas garrafas-souvenirs devidamente adquiridas (e hoje já consumidas)!